Halong Bay
Saindo de Hanoi, em direção ao nordeste, atravessamos toda a provincia e chegamos a Halong. Sua baía é famosa por inúmeras rochas, de diversos tamanhos e formas, que emergem do mar de uma maneira tão ordenada, que parecem terem sido milimetricamente colocadas em cada lugar.
Reza a lenda que, havia uma guerra, e um dragão fêmea desceu e ajudou os pescadores. Ela gostou tanto do lugar que pôs seus ovos, que seriam as rochas. Por isso o nome da cidade e sua baía: HA LONG (Ha descendente Long dragão).
Um lugar único e de forma bem justa, considerado patrimônio da humanidade. A idéia que se tem é que estamos no meio de um grande cânion, mas de repente, surge uma rocha de um lado, de outro outra maior, mais adiante outra diferente.. impressiona! Parece um labirinto de rochedos.
O Governo, de forma a preservar este lugar, realocou toda a população, deixando apenas uma pequena comunidade pesqueira, não só para continuar suas tradições, mas também para servirem de atração turística. Segundo o Governo, a idéia principal era dar mais possibilidades as crianças, possibilitando que elas ficassem mais perto de escolas, hospitais.., e também preservar o ecosistema do local, com pouca exploração de suas reservas naturais. Não acredito muito, mas...
Só existe uma maneira de visitar essa baía e é claro, por navio. Você pode alugar um barco pesqueiro, um veleiro, ou fazer um cruzeiro de 2 ou 3 dias. Eu escolhi o cruzeiro de dois dias, incluindo a visita a uma caverna com estalagmites e estalagtites, escondida nesta baía, e um passeio de barco de junco em um vilarejo pesqueiro (soa mais maravilhoso do que realmente é).
O barco escolhido foi o APHRODITE, que tem quartos amplos e com nivel de bons hoteis, corredores estreitos, mas uma sala de refeições e uma área externa que davam conta de todos os passageiros (não mais do que 20 suítes, a propósito).
O passeio começa e vamos en direção aos rochedos.. no primero dia, conseguimos chegar no vilarejo pesqueiro e fomos fazer o tal passeio no barco de junco. Típico, incluso no passeio, mas dispensável. Valia mais a pena ficar no barco admirando a paisagem.
O Barco segue e passa a noite na baia. O Staff, muito simpático e solícito, nos convida para happy hours, pesca de lulas e outras pequenas atividades, como aprender a fazer rolinho primavera frio, por exemplo. No dia seguinte, bem cedo, você pode participar de uma aula de Tai Chi Chuan.
Se você não aceitar este convite, tenha certeza que você vai acordar cedo de qualquer maneira, pois muitos barcos de locais, chegam perto do barco, em pequenas jangadas de junco típicas, vendendo um pouco de tudo.. geralmente, snacks e quinquilharias. Mas, para chamar a atenção, gritam muito. Levante, e vá para o terraço ver como elas tentam fazer seus negócios.
Se você não aceitar este convite, tenha certeza que você vai acordar cedo de qualquer maneira, pois muitos barcos de locais, chegam perto do barco, em pequenas jangadas de junco típicas, vendendo um pouco de tudo.. geralmente, snacks e quinquilharias. Mas, para chamar a atenção, gritam muito. Levante, e vá para o terraço ver como elas tentam fazer seus negócios.
Ainda de manhã, chegamos na caverna do segredo. Ela tem 10.000 m2, com formações calcáreas de diversos tamanhos e alturas, super bem conservadas e com luminotécnica que aguça nossa atenção. Só um porém: Para chegar à entrada da caverna são mais de 200 degraus, um pouco escorregadios. Lá dentro a coisa também não é muito fácil.. seria uma trilha média, talvez.
O Barco retorna ao porto, e você fica pensando: Realmente, uma paisagem inédita e rara.. vale muito a pena conhecer.
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